Suspeite das mãos que se dão. Não há entrega que a do vazio, embrulhado ou não em promessas.
Tema dedos entrelaçados, enganam-se. Ao ver-los, tambem desejará ser enganado.
Observe o ridículo de dar-se as mãos. Essa ideia de um núcleo feito de extremos, mas cercado de nada. Aprenda como mesmo quando unidos criamos centros que se isolam ao fingirem aproximar.
Procure, nas mãos dadas, o abraço. Quando não acha-lo, procure o por quê. Ao não sabê-lo pergunte-se pra quê, então, as mãos que se dão. Encontrará apenas a razão da suspeita. Dar mãos é o jeito complicado de não dar nada.
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